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RESIDENT EVIL: THE HIGH DEFINITION
TRILOGY
Direção:
Paul W. S. Anderson, Alexander Witt, Russel Mulcahy
Elenco: Milla Jovovich,
Michelle Rodriguez, Eric Mabius, James Purefoy, Sienna Guillory,
Oded Fehr, Thomas Kretschmann, Jared Harris, Mike Epps, Ali Larter,
Iain Glen, Ashanti, Matthew Marsden, Linden Ashby
Distribuidora: Sony
Duração: 101min., 94min., 95 min.
Região:
A, B, C (discos 1 & 3), A (disco 2)
Lançamento: 02/01/2008
Nº de discos:
3 |
Cotações:
Filme -
BD -
Comentários de
Jorge Saldanha |
Sinopses
Resident Evil: O Hóspede Maldito - Em uma mansão deserta situada nas
vizinhanças de Raccoon City, a bela Alice (Milla Jovovich) acorda nua em
um banheiro, sem lembrar-se de quem é ou de como chegou lá. Um grupo de
comandos da Corporação Umbrella invade a casa e, levando consigo Alice e
Matt (Eric Mabius), entra em um laboratório da
empresa oculto sob a mansão. Lá, descobrem que cientistas e empregados
foram contaminados pelo vírus T, que os transformou em zumbis canibais.
Resident Evil 2: Apocalipse
– Alice é submetida às experiências da Umbrella com o vírus T, e ganha
espantosas habilidades de combate. Ela foge, mas descobre que toda
Raccoon City está em quarentena, com sua população contaminada pelo
vírus T. Ela junta-se a um grupo composto, entre outros, pela policial
da S.T.A.R.S. Jill Valentine (Sienna Guillory) e os comandos da Umbrella
liderados por Carlos Oliveira. O que eles não sabem é que a
multinacional, em meio à caótica cidade infestada de zumbis, planeja
testar outra de suas criações, o mutante Nêmesis, em um confronto com
Alice.
Resident Evil 3: A Extinção
– Em um futuro próximo, a epidemia causada pelo vírus T transformou a
maior parte dos seres humanos em zumbis. Ainda tentando despistar a
Umbrella, Alice junta-se a um comboio de sobreviventes liderado por
Claire Redfield (Ali Larter) e Carlos Oliveira, que vaga pelo deserto
fugindo dos mortos-vivos e em busca de um local não afetado pela
epidemia. Mas a Umbrella ainda vê Alice como seu experimento mais bem
sucedido, e não desiste de persegui-la.
Comentários
O
projeto do primeiro filme da trilogia Resident Evil (merece um
prêmio de estupidez o sujeito que inventou o ridículo subtítulo em
português “O Hóspede Maldito”), baseado na popular série de games
FC e terror da japonesa Capcom, iniciou com o envolvimento de ninguém
menos que George A. Romero, o diretor do clássico de horror A Noite
dos Mortos-Vivos. Aparentemente uma escolha perfeita, já que a maior
fonte de inspiração de Shinji Mikami, criador do jogo, foram exatamente
os filmes de zumbi de Romero. Mas a coisa complicou quando seu roteiro
foi rejeitado pelos produtores e, inconformado, ele abandonou o projeto.
Romero foi substituído pelo irregular Paul W.S. Anderson, que já havia
dirigido outra adaptação bem sucedida de um game para o cinema, Mortal
Kombat (1995). Anderson resolveu escrever uma história totalmente
nova que se passa antes dos eventos do primeiro jogo, mostrando como
surgiram os zumbis e mutações que infestaram Raccoon City. Os
personagens conhecidos do game foram substituídos pelas heroínas
Alice (Milla Jovovich, de O Quinto Elemento) e Rain (Michelle
Rodriguez, de Velozes e Furiosos), e foi introduzido o
supercomputador Red Queen. Ainda assim o filme possui elementos que
serão imediatamente reconhecidos pelos fãs da série: zumbis
(obviamente), a Umbrella Corp., o vírus T, cães-zumbi, o nojento
monstro Licker e um confronto final a bordo de um trem.
Resident Evil: O Hóspede Maldito foi lançado em 2002 e, em que pese
a incapacidade de Anderson em explorar melhor o material que tinha nas
mãos, acabou fazendo sucesso suficiente para gerar uma continuação.
Em
2004 chegou Resident Evil 2: Apocalipse, dessa vez apenas escrito
por Anderson (que, aliás, virou marido de Milla) e trazendo personagens
dos jogos, além de mais situações neles inspiradas. O destaque sem
dúvida é a durona e gostosa Jill Valentine, encarnada pela não menos
Sienna Guillory (de Helena de Tróia). Jovovich, que também não é
de se jogar fora, continua defendendo com garra (e às vezes, para manter
o hábito, sem roupa) seu papel de Alice. Infelizmente, a partir da
entrada do vilão Nêmesis em cena, os zumbis são relegados a segundo
plano e o filme ganha um clima definitivamente trash, já que o
monstrengo mais parece um fugitivo de Power Rangers. Devido à
direção acadêmica do estreante Alexander Witt, “Apocalipse” é menos
divertido do que deveria - mas dá para rir na cena em que L. J. (Mike
Epps), distraído pela visão de duas prostitutas-zumbi de topless,
bate com o carro. O final deixa a porta aberta para uma nova seqüência
que chegou em 2007 com Resident Evil 3: A Extinção, agora sob a
direção de Russel Mulcahy (Highlander – O Guerreiro Imortal) e
novamente com Jovovich no papel principal. Infelizmente Jill Valentine
não retornou, entrando em seu lugar outra personagem dos games,
Claire Redfield (a bela Ali Larter, da série
Heroes). O
último (por enquanto) título da franquia tem os seus bons momentos, como
o ataque dos corvos infectados que homenageia o clássico Os Pássaros,
de Hitchcock. Apesar de também ter uma carreira irregular, Mulcahy
demonstrou ser o mais competente dos três diretores que se envolveram na
série, graças principalmente às cenas de ação onde Alice usa toda a sua
perícia lutando contra os zumbis e outras criaturas da Umbrella, como o
Tyrant - um dos "chefões" dos games. O
grande problema é o roteiro de Anderson, que detona de vez com a
cronologia dos jogos ao criar uma espécie de futuro alternativo onde a
multinacional ainda existe e o mundo virou um deserto dominado por
zumbis, num misto de Mad Max 2 com
Terra dos Mortos. O
final mais uma vez deixa o gancho para uma continuação, portanto não se
surpreenda se em breve for anunciado Resident Evil 4. Enfim, se
você é capaz de se divertir assistindo belas gatas detonando zumbis e
monstros, estes filmes da série Resident Evil, pesando seus prós
e contras, são uma boa pedida. Perto dos “crimes” baseados em games
cometidos pelo diretor Uwe Boll (House of the Dead, Alone in
the Dark, Blood Rayne), eles são obras de arte. Ah, e Milla,
Sienna e Ali ficam ainda mais bonitas em alta definição!
OS BDs
Este box,
lançado até o momento apenas nos EUA, reúne os discos Blu-ray
individuais de cada filme da trilogia. Destes, Resident Evil 2: Apocalipse é
o mais antigo, tendo sido um dos primeiros lançamentos da Sony no
formato, em 2007. Os demais saíram (individualmente e neste box)
no início de 2008. Cada disco está em uma caixinha azul similar às dos
BDs lançados no Brasil, apenas um pouco mais estreita e com um fecho de
segurança que dificulta sua abertura acidental. As três caixinhas estão
embaladas em uma luva de cartolina metalizada. Tecnicamente os discos
apresentam diferenças relevantes:
Resident
Evil: O Hóspede Maldito
– Apesar de um orçamento baixo para os padrões de Hollywood, o filme tem
cuidados de produção que lhe dão um atraente aspecto estilizado. O
Blu-ray de dupla camada (50 Gb) utiliza uma transferência 1080p/AVC
MPEG-4 com altíssima nitidez e detalhe, cores vívidas e níveis de preto
profundos. Percebemos uma granulação natural que nunca se torna
intrusiva (exceto deliberadamente no final), sendo uma característica
visual da produção. A imagem do filme é excelente, inclusive melhor que
a das duas continuações. Este foi o primeiro BD da Sony que avaliei com
áudio Dolby TrueHD 5.1, mas não se preocupe se o seu receiver não
decodificá-lo - se selecionada esta opção o som será
reproduzido em Dolby Digital 5.1 standard que, para seus padrões,
também é excelente. Aliás, este é também o primeiro BD que avalio que
traz, entre suas opções de áudio, uma faixa Dolby Digital 5.1 em
português - a mesma faixa utilizada no DVD.
O som é alto, agressivo, com graves pesadíssimos e efeitos surround
criativos e intensivos. A avaliação fica um pouco prejudicada a partir
do início das grandes cenas de ação, quando os efeitos sonoros competem
entre si numa espécie de caos auditivo.
As legendas, brancas, também
possuem a opção do português. Os menus, na navegação inicial ou se
acessados durante a reprodução (quando se tornam flutuantes), são muito
bem elaborados (no mesmo padrão de “Extinção”) e igualmente podem ser
visualizados em português.
Resident
Evil 2: Apocalipse
– Como já referido acima, este foi o primeiro filme da trilogia a ser
lançado em Blu-ray, e por esta razão traz algumas limitações típicas dos
lançamentos pioneiros do formato. Para começar, os menus estão
disponíveis apenas em inglês, e os extras não trazem legendas em nosso
idioma. O BD é de camada simples (25 Gb), tendo sido utilizada uma
transferência 1080p/MPEG-2 que não impressiona tanto quanto a do filme
original, que usa o codec MPEG-4. A imagem não é tão
nítida, tem um bom nível de detalhe mas sem igualar o de Resident
Evil. Também há menor contraste e as cores, por vezes, parecem
exageradas. Como resultado geral, temos um conjunto visual que agrada em
alta definição, mas que não tem a profundidade e a dimensionalidade que
notamos no título anterior. Também não temos aqui o áudio Dolby TrueHD,
mas sim o PCM 5.1 não comprimido em inglês e Dolby Digital 5.1 em
inglês. Como nos primeiros
lançamentos em BD da Sony, não há dublagem em português. Temos
graves sólidos e ótima fidelidade nos efeitos sonoros, como nos disparos
das armas. Os canais surround são bastante acionados - gosto em especial da
seqüência na igreja, quando o som dos Lickers é ouvido em nossa
volta. O sound design
não favorece os diálogos e a música nas partes mais movimentadas, já que
eles por vezes sucumbem em meio às várias camadas de sons utilizados.
Mesmo assim o áudio agradará àqueles que gostam de fazer
tremer as janelas com seu subwoofer. Quanto às legendas,
são amarelas e podem ser selecionadas em nosso idioma. Este Blu-ray
de “Apocalypse” é o único da trilogia que é apenas região A, mas isto
não é problema já que ela inclui o Brasil e praticamente toda a América
Latina, além de toda a América do Norte e parte da Ásia.
Resident
Evil 3: A Extinção
– Sendo o filme mais recente da trilogia, seria de esperar que
“Extinção”, em Blu-ray, tivesse a melhor qualidade de imagem entre todos. Em um BD
de dupla camada (50 Gb), a transferência 1080p/AVC MPEG-4 é
inegavelmente superior à MPEG-2 do segundo filme, mas o visual não é tão bom quanto
o do primeiro. Talvez a culpa não seja exatamente das respectivas
transfers, mas sim da cinematografia de cada filme. Aqui, a
fotografia (digitalmente processada) na maior parte do tempo tem uma aparência esbranquiçada,
com um contraste exagerado para simular o árido clima do deserto. Como
resultado temos uma imagem “chapada”, com cores esmaecidas em tom
amarelado e com nível de detalhe que se destaca mais nos closes
que nas tomadas à distância. Nas cenas escuras às vezes percebemos uma
granulação aceitável. Como o primeiro filme, "Extinção” traz uma
potente faixa em inglês Dolby TrueHD 5.1, além de uma exemplar Dolby Digital 5.1, inclusive em
português. O som é incrivelmente alto e
inegavelmente efetivo, os graves são arrasadores e os efeitos sonoros e
surround nítidos e variados, criando uma ambientação
tridimensional imersiva. Alie-se a isso a fidelidade cristalina de
música e diálogos, e temos o melhor áudio da trilogia. Legendas e menus também estão disponíveis em português, sendo
estes os melhores e os mais atraentes que já vi num Blu-ray, trazendo
funcionalidades características destes novos DVDs de alta definição, que
serão mais detalhadas a seguir.
OS
EXTRAS
Também nos extras cada disco do box tem características
distintas. Sem surpresa, o de Resident Evil 2: Apocalipse, é o mais
limitado neste aspecto:
Resident Evil:
O Hóspede Maldito
– Este BD traz todos os extras que antes haviam sido disponibilizados
nas versões em DVD do filme, em resolução standard 480p e áudio
em inglês 2.0. Mas a grande vantagem é que
desta vez, à exceção dos trailers, está tudo legendado em português.
Através da função Blu-Wizard, é possível (até mesmo durante a
reprodução, via menus flutuantes) fazer uma lista de reprodução dos
extras, de modo que você veja o que quiser e na ordem em que quiser,
inclusive durante o filme. Neste caso, não espere que isto aconteça via
PIP (Picture in Picture): o filme irá pausar, e o segmento de vídeo
selecionado será reproduzido.
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Comentários de Áudio
– Acompanhando o filme, há duas faixas de comentários. Na primeira,
o diretor Paul W.S. Anderson, as atrizes Milla Jovovich e Michelle
Rodriguez e o produtor Jeremy Bolt relembram as filmagens. Anderson
e Bolt até tentam passar alguma informação relevante sobre a
produção, mas Jovovich e Rodriguez parecem estar em plena balada,
divertindo-se a valer. Na segunda faixa temos Anderson e o
supervisor de efeitos visuais Richard Yuricich, e comparada com a
outra faixa de comentários ela é monótona, sendo mais indicada para
aqueles que gostam de ir a fundo nos aspectos técnicos de um filme;
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Featurettes
(90 min.)– Temos vários pequenos documentários que, em seu conjunto,
formam um longo making of do filme e de algumas cenas
específicas. Não vou entrar em maiores detalhes já que os seus
títulos são quase todos auto-explicativos: “Resident Evil: do Jogo
para a Tela” (o de maior interesse para os fãs dos video games),
“Making Of” (o mais longo, com 27 min., que inclui depoimentos do
diretor, elenco e equipe), “Colorindo Resident Evil” (apesar do
nome, trata-se de Anderson e dos compositores Marco Beltrami e Marilyn Manson falando sobre a
trilha incidental do filme), “Desenhando Resident Evil” (Storyboards),
“Figurino”, “Sets de Gravação”, “A Criatura” (como foi feito
o monstro Licker), “O Elevador”, “O Laser”, “O Trem”,
“Cães Zumbis” e “Zumbis”;
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Final Alternativo
(3 min.) - podemos assistir a este final com introdução de Anderson,
que explica o porquê dele ter sido descartado;
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“My Plague”
(3 min.) – Vídeoclipe musical com esta canção da banda
Slipknot, que faz parte da trilha sonora do filme.
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Trailers
– Diversos
trailers de outros lançamentos da Sony em Blu-ray.
Ainda há dois pequenos
extras escondidos (easter eggs): um teste de câmera de zumbis e
outro onde Milla Jovovich treina alguns movimentos. Eles estão ocultos
nos menus, mas aparecem na lista de reprodução do Blu-Wizard.
Resident Evil 2:
Apocalipse
– Este Blu-ray também traz os extras que haviam sido disponibilizados no
DVD original, mas por ser o lançamento da trilogia mais antigo no
formato, não traz opções de legendas em português nos extras, que são
apresentados em resolução 480p e com áudio em inglês 2.0. Uma vez que o
os menus estão apenas em inglês, deixei os featurettes com seus
títulos originais. Também este BD traz a função Blu-Wizard, que
permite criar uma lista de reprodução personalizada dos extras.
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Comentários em Áudio
– Desta vez o filme pode ser visto com três faixas de comentários. A
primeira traz o diretor Alexander Witt e os produtores Jeremy Bolt e
Robert Kulzer, que levam o filme demasiadamente a sério. A seguinte
conta com os atores Milla Jovovich, Oded Fehr e Sienna Guillory, que
gravou sua participação separadamente – e sua seriedade contrasta
com o tom jocoso de seus colegas. A última e melhor faixa traz Paul
W. S. Anderson e Jeremy Bolt falando sobre os temas da série;
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Featurettes
(72 min.)- Temos um conjunto de documentários que abrangem variados
aspectos da produção do filme: “Game Over: Resident Evil Re-Animated”
(o mais longo e abrangente - 50 min. –, abordando tópicos como a
fidelidade do filme ao game, o maior escopo em relação ao
filme anterior, cenas de ação, criação de zumbis, desenho de
produção, efeitos, etc.), “Game Babes” (sobre as heroínas),
“Symphony of Evil” (montagem com cenas de dublês, bastidores e
comparações antes/depois de cenas com efeitos visuais) e “Corporate
Malfeasance” (sobre a Umbrella Corp.);
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Cenas Excluídas
(12 min.) – 20 curtas cenas que ficaram de fora da versão americana
do filme, sendo que algumas foram incorporadas em versões
internacionais.
Resident Evil 3: A
Extinção
– A exemplo do BD de Resident Evil: O Hóspede Maldito, este
lançamento é novo no formato, e adicionalmente utiliza novas
funcionalidades agregadas ao firmware dos players para
apresentar conteúdo exclusivo. Além disso, por ser um dos primeiros
títulos a terem seu lançamento inicial já em Blu-ray, além de conteúdo
em resolução standard (SD) possui parte de seu material
suplementar em resolução 1080p (HD). Este BD igualmente traz a função
Blu-Wizard para criar uma lista de reprodução dos extras – que à
exceção dos trailers, possuem opção de legendas em português.
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Comentários em Áudio
– Desta vez temos apenas uma faixa de comentários, com a
participação do diretor Russell Mulcahy, Paul W. S. Anderson e
Jeremy Bolt. Quem fala mais são os dois últimos, e Anderson
continuamente se refere aos filmes como uma trilogia, apesar do
final em aberto de “Extinção”;
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Além de Raccoon City:
Explorando Resident Evil 3: A Extinção
(HD, 31 min.) – Making of realizado pela Automat Pictures
que abrange tópicos como pré-produção, a tentativa de se diferenciar
de outros filmes recentes de zumbis (!), a influência de Mad Max,
a escolha de Mulcahy, as filmagens no deserto, desenho de produção e
maquiagem dos zumbis;
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Cenas Excluídas
(SD, 9 min.) – 11 cenas curtas de pouca importância, que ficaram de
fora da montagem final;
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Resident Evil:
Degeneration
(HD, 1 min.) – Teaser do longa em animação que terá como
protagonistas os personagens dos games Leon Kennedy e Claire
Redfield. A animação será um novo capítulo baseado nos jogos, não
tendo relação com os filmes;
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Debaixo do Guarda-Chuva: Picture in Picture -
Resident Evil 3: A Extinção
é um dos primeiros Blu-rays com padrão do Profile 1.1, que
inclui recursos interativos que somente poderão ser acessados em
players que tiverem atualização de firmware para a sua
inclusão – como o Playstation 3 ou o Panasonic DMP-BD30.
Reprodutores sem esta função somente poderão acessar os suplementos
tradicionais e o Blu-Wizard, mas não este recurso
Picture-in-Picture. De modo similar ao "In-Movie
Experience" dos agora finados HD-DVDs da Warner, acionado este
recurso, durante a reprodução do filme serão abertas janelas (PIP)
mostrando entrevistas, storyboards e material de bastidores.
Parte é retirada do making of, mas a maioria é material que
só pode ser visto aqui. Este recurso ainda parece rudimentar, as
janelas são muito pequenas e o volume dos clipes é bem mais baixo
que o áudio do filme. Mas não há dúvida que este tipo de
interatividade do Blu-ray irá sendo refinado com o tempo, já que
tais recursos são um dos maiores diferenciais entre o formato e os
downloads da internet, que progressivamente irão fornecer
maior quantidade de material em alta definição, conforme as conexões
de banda larga forem sendo mais difundidas.
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